quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Velhos rótulos
Antes da ideia do blog e dos registros eletrônicos todos, eu retirava os rótulos das garrafas que gostava para não me esquecer do nome, do tipo de uva e do ano de produção. Ou então - e o que me faz mais sentido - para sempre me lembrar da ocasião em que o tomei. Mas dava muito trabalho e sempre os rasgava. Desenvolvi até metodologia própria: deixava a garrafa uma tarde toda na água, submersa. Depois o rótulo saia fácil e quando secava notei que a cola permanecia.
Bem, esse Luigi foi aberto para inaugurar a adega da minha tia Vera, construída após a reforma no apartamento dela. Não sei o quanto minha mania de vinhos a estimulou a colocar no projeto um pequeno espaço para os vinhos, mas foi ótimo tomar alguma coisa para comemorar algo. Tem mais: pedi mudanças no projeto inicial, será que ela fez? Certamente vou cobrar, quero aqueles vinhos bem aconchegados para quando eu passar por lá novamente!
Para não trazer a garrafa toda, trouxe apenas o rótulo para Rio Preto. Às vezes me esqueço de tanta tecnologia... uma foto com meu supercelular já bastaria. Mas sabe que, mesmo com a ideia desse blog, eu ainda prefiro o papel? Fica tão bonito um rótulo desses rasgado sobre meu caderno de anotações...
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Gostei do rótulo rasgado! Desse ainda tenho um inteiro aqui, guardado pra uma próxima ocasião. Mas eu não costumo guardar rótulos, eu anoto em minha agenda os nomes daqueles que gosto. Só que às vezes, dada a alegria da beberança esqueço de fazê-lo. E foi o que aconteceu na última festa que fiz aqui em casa. Havia comprado umas quatro garrafas para reforçar a adega, tudo por indicação daquele simpático homem da adega que você me recomendou. Logicamente que beberam todas naquela noite. E na manhã seguinte, antes que eu dissesse, bom dia, a faxineira pôs tudo fora e eu perdi as referências. Fiquei triste. Na semana seguinte recebi o convite para a degustação de franceses na adega. Uhhhh, claro que não ia perder. Enquanto experimentava a França inteira contei a história ao simpático cavalheiro, que na mesma hora, me conduziu até sua mesa, digitou meu CPF e encontrou o delicioso chileno. Ufa! Salva pela tecnologia. Comprei de novo, junto com um francês que gostei. Já bebi e esqueci de anotar de novo. Preciso dar um pulinho da adega...
ResponderExcluirAh, esqueci de falar da reforma da adega. Ainda não fiz não, mas empurrei as garrafas lá pro fundão. Assim elas ficam no escurinho, mas não é por muito tempo não, elas costumam se apresentar rapidinho ao serem convocadas.
ResponderExcluirNo próximo tema falarei da Confraria das Periquitas, ok?