domingo, 11 de novembro de 2012

Achados geram expectativas


Já comentei aqui sobre meu Italiano preferido, o Memoro, da bodega PICCINI. Aqui, em São José do Rio Preto-SP, é difícil encontrar boas sugestões de vinhos, ou melhor, é difícil encontrar alguém que entenda aquilo que te agrada. Já passei pelas conhecidas Adegas da cidade e quem sempre me atende são funcionários atenciosos, mas que sinto uma falta de experiência neles. Eles dizem "este é bom, essa uva é mais suave, esse combina com caça", mas poucos são o que dizem: "abri esse com minha família, gostamos muito". São poucos os que vendem e consomem. Numa das andanças, encontrei esse reserva do produtor italiano PICCINI, o mesmo do meu preferido. Agarrei-o e frisei para o vendedor: esse eu levo. Por não saber da minha preferência pelo Memoro, creio que não entendeu minha momentânea exaltação.

Depois, em casa, pesquisei sobre essa garrafa. É um vinho que depois de colhida a uva foi envelhecido em barril de carvalho por dois anos. Gosto desses reservados, me dá a sensação de que preserva mais o sabor da uva e das características do que da química que ajuda na conservação. Comprei, juntamente com esse da imagem acima, um outro vinho, argentino, coisa mais para cotidiano. O abri antes e ainda não o terminei. Vou tentar deixar sempre um pouquinho do último vinho para o comparar com o próximo que abrir, assim terei sempre duas garrafas para provar ao mesmo tempo e tentar entender melhor as diferenças e características deles.

Confesso que criei certa expectativa com mais esse PICCINI. E gostaria de abrir em uma ocasião um pouco mais especial. Será que vai corresponder à expectativa? Eu conto.

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